MACUMBA, MAGIA NEGRA, FEITIÇARIA, (1).

 Oração da cabra preta milagrosa


Cabra Preta milagrosa, que pelo monte subiu, trazei-me Fulano, que de minha mão
sumiu. Fulano, assim como o galo canta, o burro rincha, o sino toca e a cabra berra,
assim tu hás de andar atrás de mim.
Assim como Caifás, Satanás, Ferrabrás e o Maioral do Inferno, que fazem todos
dominar, fazei Fulano se dominar, para me trazer cordeiro, preso debaixo do meu pé
esquerdo.
Fulano, dinheiro na tina e na minha mão não há de faltar; com sede, tu, nem eu, não
haveremos de acabar; de tiro e faca, nem tu, nem eu, não há de nos pegar; meus
inimigos não hão de me enxergar.
A luta vencerei, com os poderes da Cabra Preta milagrosa. Fulano, com dois eu te
vejo, com três eu te prendo, com Caifás, Satanás, Ferrabrás.
(REZE-SE ESTA ORAÇÃO COM UMA VELA ACESA E UMA FACA DE
PONTA)


  Para o demonio deixar o enfermo


Se as orações foram ditas e pronunciadas como se preceituou e se, passando trêsdias, o doente ainda se encontra possesso, trata-se, é claro, "de uma morada aberta",
que logo deverá ser fechada da seguinte forma:
Arranja-se uma chave de aço, em ponto pequeno, e deita-se-lhe a bênção da forma
seguinte:
"O Senhor lance sobre si a sua santíssima bênção e o seu santíssimo poder para
que te dê a virtude eficaz, para que toda a morada ou porta onde entra o Satanás
por ti seja fechada, jamais o demônio ou seus aliados por ela possam entrar, pois
abençoada seja em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém".
Deita-se água benta em cruz sobre a chave.
A chave deve estar sobre o peito do enfermo, como se se estivesse a fechar uma
porta, proferindo as seguintes palavras:
"6 Deus Onipotente, que do seio do eterno Pai viestes ao mundo para a
salvação dos homens, dignai-vos, pois, Senhor, de pôr preceito ao demônio ou
demônios, para que eles não tenham mais o poder e atrevimento de entrar nesta
morada. Seja fechada a sua porta assim como Pedro fecha as portas do céu às almas que
lá querem entrar sem que primeiro expiem as suas culpas".
O religioso finge que está a fechar uma porta no peito do enfermo:
"Dignai-vos, Senhor, permitir que Pedro venha do céu à terra fechar a morada
onde os malditos demônios querem entrar quando muito bem lhes parece.
"Pois eu, (o nome de quem profere a oração), em vosso santíssimo nome ponho
preceito a esses espíritos do mal, desde hoje para o futuro não possam mais fazer morada
no corpo de (nome do doente), que lhe será fechada esta porta perpetuamente, assim
como lhe é fechada a do reino dos espíritos puros. Amém".
Terminada esta oração, escreva-se em um papel o nome de Satanás, queima-se o
papel e pronunciam-se as seguintes palavras:
"Desapareça, Satanás, como pó de estrada e o fumo das chaminés".
A mais potente esconjuração de São Cipriano, feita num momento de profunda
integração com as forças do grande Cosme.



                     Para os enfermos

Para se saber se a moléstia é natural ou sobrenatural, deve-se dizer esta oração em
latim.
"Praecipitur in Nomine Jesus, ut desinat nocere aegroto, statim cesse delirium, et
illuo ordinate discurrat. Si cadat, ut mortuus, et sine mora surget ad praeceptu.
Exortistae factu in Nomine Jesus. Si in pondere assicitur, ut a multis himinibus
elevaret non aliqua parte corporis si dolor, vel tumor, et ad signo Crucis, vel imposito
praecepto in nomine Jesus cessat. Si side causa velit sibi morte inserre, se
praecipite dure. Quando imaginationi, se praesentat res inhonestae contra Imagines
Christi, et Sanctorum, et si eorem tempore sentiant in capit, ut plumbum, ut aguam
frigidam, vel ferrumignitem, et hoc fugit ad signum Crucis vel incovato Nomine
Jesu. Quando Sacramenta, Reliquias, et res sacros edit ; quando nulla praecedente
tribulation, desperat, se dilacerat. Quando subito patenti lumen aufertur, et subito
restitutur ; quando diurno tempora nihil vidit, et nocturno bene vidit et sine fuce
lugit epistolam: si subito siat surdus, te postae bene audiat, non solun materialia,
sed spiritualia. Si per septem, vel novem dies mihil, vel parum comelens fortis est,
et pinguis, sicut antea. Si loquitur de Mysteris ultra suas capacitatem, quando nun custat
de illius sanctitite. Quando ventus vehemens discurrit per totum corpus ad mudum
formicarum; quando elevatur corpus contra volutatem patientes, et non apparet a quo leventur. Clamores, scissio vestium, arrota-tines dentium, quando potiens non est stultus
: vel quando honro natura debilis non potest teneri a multis. Quando haber liguem
tumidam, et ni gram, quando audiuntur rugitus leonum, balatus ovium, latra tus canun,
porco-rum grumitus, et similium. Si vairepraeter naturam vident, et audiunt, si homines
maximo odio perseuntur ; si praecipitis se exponunt, se oculos horribiles habent,
remanent, sensibus destituti. Quando corpu talibenedicti, quando ab Aeclesia fugit, et
aguam benedictan non consentit: quando iratos se ostendune contra Ministros
superdonentes Relíquias capiti (eti occulte). Quando Imagines Cristi, et virginis Mariae
nolunt inspicere sed conspuunt, quando verba sacra nolun, profere, vel si proferant, illa
corrumpunt, et balbat cienter student prefere. Cum superposita capiti manu sacra ad
lactionem Evangeliorum conturbatum aegrotus, cum plusquam solitum palpitaverit,
sensus occupantum, gattaes sudoris destuunt, anxietates senta; stridores usque xxx ad
Caelum mittit, sed posernit, vel similia facit. Amém”.
Se depois de proferir esta oração, o religioso entender que é demônio ou alma perdida
que está mortificando o enfermo, deve proferir o seguinte Preceito:
“Eu como criatura de Deus feita à sua semelhança e remida com o seu santíssimo
sangue, vos ponho preceito, demônio ou demônios, para que cessem os vossos delírios,
para que esta criatura não seja jamais por vós atormentada com as vossas fúrias
infernais".
"Pois o nome do Senhor é forte e poderoso, por quem eu vos cito e notifico que vos
ausenteis deste lugar para fora. Eu vos ligo eternamente no lugar que Deus Nosso
Senhor vos destinar; porque com o nome de Jesus vos piso e rebato e vos aborreço mesmo
do meu pensamento para fora. O Senhor seja comigo e com todos nós, ausentes e
presentes, para que tu, demônio, não possas jamais atormentar as criaturas do Senhor.
Fugi, partes contrárias, que venceu o leão de Judá e a raça de David".
"Amarro-vos com as cadeias de São Pedro e com a toalha que o santo rosto de Jesus
Cristo, para que jamais possais atormentar os viventes".
(Faça-se o ato de contrição).
Deve-se repetir muitas vezes, principalmente às mulheres grávidas, para que não
aconteça algum vômito com os fortes ataques que os demônios causam nesta ocasião.
Em seguida deve dizer-se a oração de São Cipriano, para desfazer toda a qualidade
de feitiçaria e conjurações dos demônios, espíritos malignos ou ligações que tenham
feito homens ou mulheres, ou para rezar em uma casa que se desconfie estar possessa de
espíritos malignos ou, finalmente, para tudo que diz respeito a moléstias sobrenaturais.
Nesta oração diz-se muitas vezes:
"Eu desligo tudo quanto está ligado".


                Para os doentes na hora da morte

"Jesus, meu Redentor, em vossas mãos, Senhor, encomendo a alma deste servo, para
que vós, Salvador do mundo, a leveis para o céu na companhia dos anjos".
"Jesus, Jesus, Jesus seja contigo para que te defenda; Jesus esteja na tua alma, para que
te assente; Jesus esteja diante de ti para que te guie: Jesus esteja na tua presença para
que te guarde; Jesus, Jesus reina, Jesus domina, Jesus de todo o mal te defenda. Esta
é a Cruz do Divino Redentor, fugi, fugi, ausentai-vos, inimigo das almas remidas
com o sangue preciosíssimo de Jesus Cristo".
"Jesus, Jesus, Jesus; Maria, Mãe de Graça, Mãe de Misericórdia, defendei-me do inimigo e amparai-me nesta hora. Não se desampareis, Senhora, rogai por este vosso
servo (nome do doente) a vosso Amado Filho, para que com vossa intercessão saia
livre do perigo de seus inimigos e das suas tentações".
"Jesus, Jesus, Jesus; recebei a alma deste vosso servo (nome do doente), olhai-o
com olhos de compaixão; abri-lhe esses braços, amparai-o, Senhor, com a vossa misericórdia,
pois é feitura de vossas mãos e a alma imagem vossa".
"Jesus, Jesus, Jesus! De vós, meu Deus, lhe há de vir até o remédio; não lhe
negueis, a vossa graça nesta hora, pois eu, (nome do religioso) vos chamo, ó Deus
Poderoso, para que venhais sem demora receber esta alma nos vossos santíssimos braços:
vinde em seu socorro, assim como viestes em socorro de Cipriano quando estava em
batalha com Lúcifer".
"Jesus, Jesus, Jesus! Creio, Senhor, firmemente em tudo quanto manda crer a Igreja
Católica Apostólica Romana; fortalecei-me, pois, a alma deste vosso servo (nome do
doente). Vinde, Jesus, é vida verdadeira de todas as almas. Livrai-o, Senhor, de seus
inimigos, como médico soberano curai todas as suas enfermidades; purificai-o, meu
Jesus com o vosso precioso sangue, pois prostrado a vossos pés, clamo pela vossa
misericórdia".
"Jesus, Jesus, em vossas mãos, Deus, ofereço e ponho o meu espírito; que justo é
que torne a vós o que de vós recebi, sêde, pois, por nossa alma, justo e salvai-a das
trevas".
"Defendei-a, Senhor, de todos os combates, para que eternamente vá cantar no céu
as vossas infinitas misericórdias".
"Misericórdia, dulcíssimo Jesus; misericórdia, amabilíssimo Jesus; misericórdia e
perdão para todos os vossos filhos, pelos quais sofrestes na cruz. É pois justo que nos
salvemos. Amém".
(1) -- Afirma São Cipriano, que é de tanta virtude esta oração, que de todos os
enfermos a quem a lia tirava um cabelo da cabeça e o lançava dentro de um vidro de
água, para com esta água lavar as chagas dos doentes, cujas moléstias eram incuráveis
pela medicina; lançando-lhe uma gota e dizendo:
"Eu Cipriano, te curo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém".

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